domingo, maio 17, 2009
Marcadores: Acontecimentos, Babados, Fofoca, Histórias, Mentira, Queen S, S e A, Sentimentos, Upper East Side
Gossip Girl aqui mais uma vez para deixar você por dentro de tudo que acontece na famosa e escandalosa vida de Upper East Side.
E advinhem quem é o assunto da vez? S Van der Woodsen. Parece que desde que ela e Lonely Boy terminaram, as coisas não andam muito bem no campo sentimental. Mas não se preocupe, S, sempre temos a Barney`s para um consolo.
Mas para que entendamos bem essa história, vamos voltar um pouquinho no tempo. No começo desse ano, para ser mais exatos.
2009-03
Vocês com certeza se lembram o dia que A voltou a cidade e mandou a mensagem para nossa Queen, certo? Pois então, muita água passou por debaixo dessa ponte. E por algum tempo S conseguiu esconder esta data tão interessante para todos nós.
- É ótimo estar com você aqui, S. Obrigado por aceitar meu convite.
- Eu não tinha nada demais pra fazer. Alem disso, você é uma boa companhia.
- Boa? –riu – Acho que cai no seu conceito então.
Olharam para a pista, onde várias pessoas dançavam animadamente. S e A nunca tinham passado alem da amizade, muito embora as especulações na época que se conheceram eram de que se tratava de um affair intenso e um caso super secreto.
- Vamos dançar?
- Claro.
Foram até o centro do salão, se misturando com os demais. Incrivelmente para os padrões de S, A não tinha tomado atitude alguma em relação a ela, era como se fossem amigos mesmo. Até nossa estrela começar a falar...
- Você tá bem?
- Sobre...?
- D.
- Ah sim. Melhor até do que eu esperava.
- Bom. Fico feliz assim.
Fato é Upper East Side, que depois destas palavras A beijou S na frente de todos os convidados Vips da festa. Se você está surpreso, eu não te julgo. Eu também fiquei.
Fato é que nossa Queen e o artista badalado tiveram um pequeno caso. Até B, nossa stalker de plantão, descobrir que A estava vendo uma garota...
- Você devia ter me contado, A.
- Eu, S, me desculpa. Eu gosto dela, como pensei que não gostava.
- Eu te entendo. Eu só não tenho vocação pra ser a outra. – disse a contragosto. – Amigos?
- Como sempre.
Foi um caso rapidíssimo, mas muito intenso. E tudo estaria perfeitamente se S não tivesse notado alguma diferença nas atitudes de A. Como não responder as suas ligações ou não ter sequer se lembrado do seu tão agitado aniversario...
E então S descobriu tudo. A tão queridinha namoradinha de A tinha proibido-o de sequer conversar com a loira, e ele atendeu. Tenho que dizer que me decepcionei, A. Jamais imaginaria você como um cachorrinho qualquer. Nem S. E é claro que ela foi até ele lhe dizer o que ele merecia ouvir – nada Além da verdade.
Entrou como um furacão no hotel que ele estava. Há quem diga que nem o Katrina pode fazer tanto estrago como S brava. E A sentiu isso na sua própria pele.
- S, o que você ta fazendo aqui? – assustou-se.
- A pergunta certa é onde está sua dignidade.
- Dignidade? – riu-se. – Quem é você pra me falar de dignidade?
- A pessoa que veio falar pra você que tinha terminado o namoro. A pessoa que chegou pra você e falou que descobriu que você tava namorando. E a pessoa que teve que vir de novo até você dizer o quanto você não presta.
- Perdeu seu tempo então. Estou com a minha consciência tranqüila.
- É mesmo? – sorriu sarcástica. – Deve estar mesmo, sendo feito de cachorrinho por uma vadia qualquer. Se ela mandar você fazer xixi no poste você vai fazer, A?
- Não fala assim dela.
- Bom, me desculpe, você tem razão. – continuou no seu cinismo. – Vadia ela não pode ser, já que você mesmo me confessou que sexo pra você é uma rotina, e bem chata, de luz apagada e uma posição só.
Oh-ho, A. S pegou no ponto fraco de todo e qualquer homem. Não te contaram que homens sempre valorizam a mulher, e não colocam pra baixo a sua vida sexual? Agora acho que você aprendeu uma lição.
- Pelo menos eu tenho alguém.
- Se você queria companhia, podia pagar por uma. E uma bem melhor.
- Isso cabe a mim decidir.
- Bom gosto realmente nunca fez parte da sua vida. E eu lamento muito por isso.
Ele respirou fundo, sabia que cada uma das palavras dela era verdade. E contra fato não há argumento, Upper East Side.
- Eu só queria realmente esclarecer as coisas pessoalmente, já que tratando como uma criança eu não gosto.
- S...
- Não diga nada, A. – encarou-o novamente. – Volte para sua judia que você diz gostar e seja feliz.
- Pode ter certeza que vou trabalhar nisso
- Coloque bastante esforço, ou pode se decepcionar.
Saiu andando pelo corredor da sala, em direção a porta, sendo acompanhada de perto por ele. Homens, homens, sempre tolos e sem reação quando encontram uma mulher mais determinada do que eles.
- Não se incomode, eu sei onde fica a saída.
Abriu a porta, sentindo uma raiva mortal dele e de todos os homens. Nenhum deles prestava, e ainda reclamava que as mulheres brincavam com seus sentimentos. Realmente deveriam.
- Ah, e mais uma coisa. Eu já vi esse filme antes. Pra mim tudo não passa de um grande deja-vu. Quando você se arrepender, vai ser muito tarde de novo, e a minha resposta dessa vez vai ser bem diferente.
- Eu não vou me arrepender.
- Não até você se enjoar do papai e mamãe.
Bateu a porta na frente dele e saiu, soberana e leve.
Coitado do A. No fundo até sinto uma peninha. Mas quem avisa amigo é e S já deixou seu conselho. Ainda dá tempo de se arrepender, A, afinal todos nos sabemos que todos os homens odeiam frescura e rotinas sexuais. E também sabemos que S não sentiu muito a sua falta.
Cuidado para não levar uma vida de casado sem estar.
Shalom!
Gossip Girl.