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Hello, Upper East Side!
Hoje vamos entender porque S e B estão tão bravas com C. Também, pudera! O que ele aprontou no aniversário de S foi realmente imperdoável!
Vamos contar tudo tim-tim por tim tim desse badalado aniversário, digno de uma pessoa da alta-sociedade!
Verdade seja dita, o aniversário de S bombou! Ela, na tentativa de ser uma boa garota, teve uma prova super importante no dia de seu aniversário. E qual foi sua surpresa ao chegar na escola e ver que a prova foi cancelada! Coincidência ou destino? Escolham a sua opção.
Enfim, uma amiga de S foi com ela desde a escola até sua casa, onde combinaram de almoçar juntas com a família de S, D e I. Como S é muito VIP, I viajou especialmente para sua festa, que teoricamente seria no restaurante mexicano super badalado do momento. E como era feriado, o esperado era que a comemoração se arrastasse por dias, sem hora nem lugar pra acabar. E não é que isso realmente aconteceu?
O que S realmente não esperava era que todos seus familiares, amigos e adjacentes estivessem em sua casa, com uma festa temática devidamente organizada por D, V e a mãe de S. Quem precisa de amigos melhores? A festa durou muitas horas, bebidas e fotos, e depois disso ainda estenderam para um programa cinema + restaurante.
Mas a parte que nos interessa desta história é a festa do dia seguinte, no tão esperado mexicano. Claro que a comida estava ótima (onde já se viu nós comermos em qualquer lugar indigno da nossa presença!) e bebida melhor ainda (ai se o José falasse...), mas o melhor de estar em um lugar onde as pessoas bebem é que elas se tornam mais sinceras do que o esperado. E a partir dai temos as melhores notícias, não é mesmo, C?
- Eu acho que você já bebeu demais, C...
- Eu? Eu tô ótimo, S.
- Eu acho que não... - concordou I.
- Estou aqui, com meus amigos, numa festa. Estou feliz!
S e I se olharam. Já sabiam o que estava acontecendo ali. D talvez soubesse também, mas estava entretido olhando K fazendo piadas e V fingiu que não estava nem ouvindo.
- Você tem notícias da B?
- A gente tava se falando todo dia. - disse enquanto comia um taco pra voltar à normalidade.
- E ela tá bem? - interessou-se I.
- Ela tá, tá adorando. Disse que por ela não volta.
- E o que ela tá fazendo por lá?
- Olha, S, da última vez que nos falamos, ela estava fazendo academia.
- Academia?
- É, fazendo academia e saindo a noite.
Agora o diálogo era de S e C. Tudo bem que ele estava altamente bêbado e S estava se aproveitando disso, mas ela é uma pessoa realmente curiosa! B a perdoaria mais pra frente.
- Faz 2 semanas que não falo com ela.
- E por que?
- Porque eu terminei nosso caso.
- Caso? - surpreendeu-se sem esconder.
- É, a gente tava ficando desde pouco depois do aniversário dela. Só que ela foi viajar e sequer me avisou a data, fiquei feito idiota...
- Você, idiota, C? Tá bom.
- È verdade, S! Duas semanas atrás, resolvi terminar tudo. Tava me magoando, me fazendo mal.
- E como vocês tinham um relacionamento deste tipo, à distância tão absurda?
- Complicado... O que foi pior foi ela falando que nosso único involvimento era de amizade.
- Nossa. - balbuciou S.
- Ela me chamou pra ir pra lá. Pra jogar tudo pro alto e ir lá ficar com ela, mas eu não posso...
- Nem deve, né? Ela tem a família pra segurar a barra dela, quem vai segurar a sua?
- Eu sei que não quero mais saber disso.
- Bom, se você acha isso, você deve saber melhor do que eu...
Hum! Mais alguém aqui sentiu cheirinho de mentira pelo ar? Seria C capaz de mentir tão bem, mesmo que bêbado, ou tudo isso foi expressão de seu coração amargurado desejando por B? Talvez seja o subconsciente dele clamando desesperadamente por ela...
Como será que B vai reagir em seu próximo encontro com C? Quando eles se encontrarem, é claro.
Enquanto isso a gente aguarda.
Beijos pra você que me ama
XoXo